- As altas culturas antigas
- Os lendários jardins persas
- O jardim sob Carlos Magno
- Passeie pelos jardins renascentistas e barrocos
- A Idade Moderna
Nosso próprio jardim: esse desejo está conosco desde que nos estabelecemos. Dedicamos este artigo à emocionante história de como os nossos jardins, que servem de local para relaxar e decorar, surgiram da horticultura puramente funcional.

As altas culturas antigas
Estritamente dispostos geometricamente e demarcados com sebes ou pedras, os antigos egípcios desafiavam a valiosa terra da natureza. Principalmente árvores frutíferas e videiras foram plantadas nestes jardins. Na Grécia, os terrenos também vedados eram mais pequenos. Por outro lado, o repertório de plantas cultivadas é mais diversificado: também se cultivam hortaliças, além de maçãs, figos, vinho e azeitonas. Nas proximidades de uma fonte sagrada havia muitas vezes bosques de árvores, que serviam como os primeiros jardins de lazer para recreação.
Os jardins da Roma antiga combinavam os elementos de ornamentação e nutrição. Entre outras coisas, ervas medicinais eram cultivadas neles para uso pessoal. Os jardins romanos com a sua vegetação luxuriante beneficiavam de um abastecimento de água fiável, sem paralelo na época.
Os lendários jardins persas
O rei persa e general Ciro II, o Grande, tinha um jardim paradisíaco construído em cada um de seus numerosos palácios como um local privado de descanso, mas também como símbolo de seu poder. Neles, o jogo de luz e sombra em conexão com a água, mares coloridos de flores, sebes cuidadosamente desenhadas e palmeiras foi aperfeiçoado.
O jardim sob Carlos Magno
Quando Carlos Magno mandou instalar o "Capitulare de villis", ele o usou para colocar o uso agrícola dos jardins de volta em primeiro plano. Como resultado, tipos de frutas e legumes até então desconhecidos são cultivados nos jardins do mosteiro medieval. A intensa ocupação com as plantas medicinais e ervas aromáticas também aqui cultivadas traz *Curandeiros como a freira Hildegard von Bingen* cujas descobertas ainda são válidas hoje.
Passeie pelos jardins renascentistas e barrocos
No século XV, o jardim tornou-se a entrada da casa, passando por
- escadaria,
- eixos afastados
- descontos florescentes
convida a passear. Essa forma bem pensada de investimento aumentou ainda mais no período barroco. Um exemplo famoso são os Jardins de Versalhes, que em seu tamanho e beleza são um símbolo do poder e da riqueza do governante absolutista.
Os seguidores do Iluminismo querem libertar o jardim da estrita regulamentação dos humanos. Característica das instalações de estilo inglês são elevações, árvores de crescimento livre e amplos gramados, que são atravessados por cursos d'água.
A Idade Moderna
No século XIX, os jardins tornaram-se um conceito global que incluía aspectos ecológicos, agrícolas e florestais. Em Leipzig, são criados os primeiros jardins de loteamento, que permitem aos cidadãos escapar dos apartamentos apertados. Ao mesmo tempo, as pequenas parcelas servem a auto-suficiência com frutas e legumes frescos.
pontas
A Alemanha é a terra dos jardineiros. Quase 950.000 jardineiros amadores dedicam-se ao cultivo de frutas e legumes em seu torrão arrendado. É um espaço aberto de alto valor biológico e que abriga inúmeras espécies animais. A poluição urbana e os poluentes são filtrados através da folhagem e vegetação que prosperam aqui.